sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tecnologia na sala de aula

Segundo Jean Piaget, a educação tem como principal meta, a concepção de pessoa capazes de serem autoras de seus inventos, criações e descobrimentos, uma vez que estão acostumadas a utilizarem ideias e conceitos de outros na maioria das vezes canônicos, ultrapassados e sem significância o que na realidade não lhe trazem qualquer desafio para quaisquer dúvidas que tenha o sujeito. As respostas já estarão prontas não sendo, portanto fomentadoras de novos conhecimentos.

E de acordo ao pensamento de Sandra Pesavento "Um dos desafios é a questão dadúvida, a dúvida como princípio do conhecimento, o que abre espaço para a incerteza e o desafio." E de Léa Fagundes que diz que: "Quando o aprendiz é desafiado a questionar, (...) quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, (...) passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas".
Acredita-se que o aluno torna-se curioso em busca de novos conhecimentos lançados cotidianamente pelas dúvidas corriqueiras, fazendo-se lembrada a fala de Paulo Freire: "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". E de Maturana e Varela ,quando afirmam que: "Aceitar, ou se fazer, uma pergunta significa mergulhar em busca de respostas". O que nos arremete ao passado bem próximo em nossas salas de aula, nas quais os alunos buscavam apenas uma resposta, “a do professor”, unicamente aceita como “verdadeira”.

E para Edgar Morin " A educação deve favorecer a aptidão natural da mente em
formular e resolver problemas essenciais e, de forma correlata, estimular o uso total da inteligência geral. Este uso total pede o livre exercício da curiosidade, a faculdade expandida e a mais viva durante a infância e a adolescência, que com frequência a instrução extingue (...) ".

Pensamos que tais ideias foram utilizadas por que são capazes de nos fazerem
perceber a grande necessidade que há em desenvolver nos nossos alunos a sua
autonomia na busca daquilo que ele próprio deseja aprender, que lhe é funcional, para que o mesmo seja autor de seus próprios conceitos.